Literatura

Ganhou estatuto de axioma a premissa segundo a qual a Psicanálise nada ou pouco tem a contribuir com a Literatura. É fato que, sobretudo o poeta, no seu labor de prestidigitação com a palavra, sempre palmilha antes veredas por onde o psicanalista só chegará bem depois. Freud, já em 1907, na leitura do romance Gradiva de Jensen já forjara essa construção. Mais tarde, Lacan também teve uma célebre confirmação dessa verdade ao julgar encontrar na literatura de Marguerite Duras aquilo que ele ensinava e, no entanto, ela sabia sem ele. 

Nessa aba você encontrará textos que aludem, de algum modo, aspectos do fazer literário explorados pelo viés da psicanálise. Esses textos foram produzidos ao longo dos anos, portanto, trazem a marca das minhas leituras naquele momento, visto que “o escritor é uma derivação do leitor. Leitores que escrevem.” São, portanto, textos vincados por seus dias e traduzem as ingenuidades e aspirações de então. Textos que evidentemente pedem leitura, não sem alguma indulgência ou delicadeza do caro leitor. 

Aqui alguns desses pequenos ensaios.